Usuários do Saúde Caixa podem pagar ainda mais pelo plano

Representantes dos empregados e a direção da Caixa estiveram reunidos na última semana para debater questões relacionadas ao Saúde Caixa. Infelizmente, os dois encontros ocorridos nos dias 22 e 24 não terminaram de forma positiva para os empregados, uma vez que o banco informou que pretende aplicar a Resolução 23 da Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União (CGPAR) nas propostas de modelos de custeio do plano. Isso significa que a gestão de Pedro Guimarães quer transferir 50% dos custos assistenciais e administrativos para os usuários do Saúde Caixa e financiar os outros 50%. 

A decisão é péssima para os empregados, pois altera o atual modelo de custeio, que é 70% para a empresa e 30% para os usuários. Os representantes dos empregados, por sua vez, foram contra a decisão, e mostraram que a aplicar a CGPAR 23 (Resolução 23 da Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União) nos modelos de custeio e gestão não constam no Acordo Coletivo, fazendo assim com que a CGPAR 23 não possua força de lei.

"Esse é o Pedro Guimarães, indicado do Bolsonaro e do Paulo Guedes para dirigir a Caixa. Ele é incapaz de pensar no social e em soluções que sejam a favor dos empregados. Mesmo em plena pandemia, Guimarães quer encarecer o Saúde Caixa para os usuários.