Trabalhadores se mobilizam para 6ª Marcha à Brasília

A classe trabalhadora se prepara para mais uma edição da Marcha à Brasília, no próximo dia 11 de novembro, em Brasília. A manifestação reúne as centrais sindicais CUT, CGTB, CTB, Força Sindical, NCST e UGT através de uma pauta conjunta de reivindicações. O primeiro eixo da Marcha deste ano é a redução da Jornada de Trabalho para 40 horas semanais.
De acordo com as informações da CUT Nacional, um dos exemplos de país que adotou a redução da jornada de trabalho é a França, cujas horas trabalhadas por semana somam 38. A medida entrou em vigor a partir de junho de 1998, com a lei Aubry - referência à então ministra do Trabalho do governo socialista de Lionel Jospin, Martine Aubry.
Na primeira fase, foi implementada por adesão em empresas que fechavam acordos coletivos com seus trabalhadores. Havia incentivo fiscal para as corporações que gerassem emprego. Segundo o cronograma original, no ano 2000 a lei entrou em vigor em empresas com 2 mil ou mais funcionários. Em 2002, passou a valer também para as micro e pequenas, com 20 ou menos funcionários. Os sindicatos franceses afirmam que nesse período de implementação, especialmente no governo Jospin, foram gerados mais de 2 milhões de empregos, sendo no mínimo 400 mil deles como resultado direto da redução da jornada.
Como participar da Marcha à Brasília
As inscrições para a Marcha podem ser feitas através da Secretaria Geral da CUT/RS pelo telefone: 3224-2484. A saída do ônibus para a capital federal será no dia 9 de novembro.