Trabalhadores focam na saúde neste 1º de Maio

Publicado em: 30/04/2021
Trabalhadores focam na saúde neste 1º de Maio

O 1º de Maio de 2021 será marcado pela luta da classe trabalhadora para combater a pandemia da Covid-19.


O movimento sindical já mantinha um enfrentamento com o governo Bolsonaro, que ataca a democracia e os direitos trabalhistas, mas teve de se empenhar em cobrar empenho no combate ao coronavírus e até mesmo buscar soluções de emergência diante do colapso do sistema de saúde brasileiro.


Neste sábado, o 1º de maio será marcado por um ato unitário promovido por nove centrais sindicais (CUT, Força, UGT, CTB, CSB, NCST, CGTB, Intersindical e Pública). As centrais vão levantar bandeiras de luta como geração de emprego e renda, a defesa das empresas públicas e a luta contra a reforma Administrativa. Mas também estão entre as reivindicações do movimento a defesa e o respeito à vida, pagamento de auxílio emergencial no valor de R$ 600,00 até o fim da pandemia, vacinação em massa para toda a população.


“Hoje, o desafio enfrentado está além da luta por condições dignas de vida e de trabalho, reduzir o número de adoecimento e óbitos é atender as demandas de atenção à saúde para os trabalhadores e as trabalhadoras sequelados em decorrência da Covid-19. Vamos continuar honrando a memória das vítimas com luta, defendendo intransigentemente a vida, a saúde e a dignidade dos trabalhadores”, ressaltou Mauro Salles, secretário de Saúde do Trabalhador da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).


Diante da quase paralisia do governo para o combate à pandemia, o movimento sindical tem tomado iniciativas para ajudar o país na busca de insumos para atender à demanda do sistema de saúde. O exemplo mais nítido foi o acordo firmado pelo Fórum das Centrais Sindicais (CUT, Força, UGT, CTB, CSB, NCST) com o governo da Venezuela para ampliar o fornecimento de oxigênio hospitalar a Manaus. A capital do Amazonas enfrentou no começo de 2021 um dos mais dramáticos quadros da pandemia no Brasil, por falta desse insumo essencial aos pacientes internados com COVID-19.