SANTANDER - REUNIÃO ENTRE BANCO E REPRESENTANTES DOS FUNCIONÁRIOS DISCUTEM “CONDIÇÕES NAS AGÊNCIAS DO BANCO”

No dia 23 (última segunda) em São Paulo, representantes dos funcionários e do Banco discutiram sobre as condições de trabalho nas agências do Banco, o diretor Alexandre Eiras esteve representando a nossa base e a Federação.
A pauta discutida foi:
- contratação de funcionários;
- fim das demissões;
- fim das metas individuais;
- fim das metas para caixas;
- fim das metas para os funcionários da área operacional;
- fim das reuniões diárias para cobrança de metas nas agências;
- venda responsável de produtos financeiros;
- fim do desvio de função (coordenadores fazendo trabalho de caixa);
- fim do acordo de compensação de horas extras;
- realocação dos funcionários no fechamento de centros operacionais.
Os trabalhadores insistiram na importância de mais agilidade por parte do banco no programa de mobilidade interna, que foi implantado após pressão dos trabalhadores e tem como objetivo evitar demissões e incentivar a realocação de funcionários.
O diretor avalia que os problemas nas agências do Santander são comuns em todas as regiões do Brasil, pois tínhamos representantes do Sul ao Norte, e que a carência de pessoal é muito grande, “Infelizmente para o Banco esta tudo muito bom, o que é um absurdo, pois sabemos dos graves problemas que temos em nossas agências, teremos que de alguma maneira mostrar para o Banco o que ele não que ver, ou seja, a nítida falta de funcionários das agências” afirma Alexandre.
Um tema muito importante que também foi discutido foi o “O ASSÉDIO MORAL”. Os bancários cobraram o fim das metas individuais e a instauração das metas coletivas e reivindicaram o fim de práticas de cobrança abusiva. "Queremos o fim das reuniões diárias para cobrança de metas e o fim das metas para a área operacional. Os caixas e os gerentes e coordenadores de atendimento precisam focar na retenção de clientes e não na venda de produtos. O Santander está perdendo muitos clientes por conta das metas para esses bancários”, lembrou o Coordenador da COE Marcelo.
Foi também cobrado o fim do trabalho de prospecção de clientes em universidades após a jornada. "Entendemos a importância de novos clientes, mas isso não pode se dar à custa de trabalho após a jornada. O banco precisa definitivamente das realocações advindas do programa de mobilidade interna", completou o coordenador.
A direção do Santander vai analisar as reivindicações e responderá na próxima reunião, na segunda quinzena de junho.
Veja a ata da reunião na integra em nossa página na Internet.