Santander ainda não cumpre cota de 5% de pessoas com deficiência

O Santander admitiu, em reunião com diretores da Contraf-CUT na semana passada, o não cumprimento da legislação que prevê a cota de 5% de pessoas com deficiência (PCD) no quadro de empregados.
Os representantes dos bancários cobraram o respeito à legislação, como forma de inclusão social das pessoas com deficiência.
Segundo o Santander, o motivo é que, apesar dos seus esforços, não está conseguindo contratar o número suficiente de trabalhadores. O banco disponibilizou para os portadores de necessidades especiais o e-mail diversidade@santander.com.br, para onde devem ser encaminhados os seus currículos.
O banco afirmou que investe em estacionamento com vagas para PCD, acesso (piso tátil), mobiliário e sanitários adaptados, rampas, eleva-dores com software de voz, ATM universal e funcionários na rede de agências aptos para se comunicar em libras com os clientes, dentre outras necessidades específicas.
Os representantes dos trabalha-dores reivindicaram a cessão de uma cadeira motorizada para cada cadeirante para utilização no trabalho, a exemplo do Banco do Brasil, propiciando maior mobilidade e conforto.
Nova reunião será agendada em breve para continuar os debates. As entidades querem melhorar a acessibilidade e as condições de trabalho, bem como garantir inclusão com valorização e qualidade das pessoas com deficiência, respeitando as diferenças e limitações, com treinamento adequado e oportunidades de cresci-mento e ascensão profissional.