Santander: 98,31% dos bancários é contra a terceirização

Em assembleia virtual realizada na última terça-feira, dia 11/10, bancários e bancárias de todo o país votaram contra a decisão unilateral da direção do Santander de impor a terceirização em diversos setores do banco.
A rejeição à decisão que retira direitos e precariza o trabalho foi de 98,31% dos participantes da assembleia. Os funcionários responderam ainda que querem continuar tendo como representação o movimento sindical bancário (97,58% dos votos).
A terceirização das atividades fins foi mais uma medida contra os direitos dos trabalhadores aprovada na reforma trabalhista do governo Temer e aprofundada com as Medidas Provisórias do governo Bolsonaro.
O Santander possui a menor relação de despesas com pessoal (que inclui PLR) por trabalhador, que é 24% inferior à média dos cinco maiores bancos. Os menores custos com trabalhadores é resultado de uma política que prioriza os lucros em detrimento do bem-estar social.
Há tempos o Santander realiza iniciativas de fragmentação da categoria. A nova modalidade de contratação, os assessores de investimento é o caminho para a uberização da categoria, eliminando direitos, precarizando condições laborais e dificultando a organização.