Reunião pelo fim das metas abusivas no Itaú Unibanco

Publicado em: 03/11/2009
Reunião pelo fim das metas abusivas no Itaú Unibanco

Os trabalhadores e a direção do Itaú Unibanco reúnem-se na terça-feira 3 para tratar de direitos dos trabalhadores pós-fusão. O fim do assédio moral e das metas abusivas é um dos principais assuntos na mesa.



O presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino, irá levar denúncias de funcionários do Unibanco relatam que a pressão para bater metas nas agências está deixando o ambiente de trabalho insuportável. Dirigentes sindicais estão sendo procurados pelos trabalhadores, que contam os bastidores das reuniões onde são feitas as cobranças para vendas de produtos.



De acordo com as denúncias, os gestores em nenhum momento fazem uma análise correta dos números impostos e ainda cobram qualidade na venda. O diretor do Sindicato e funcionário do Unibanco Carlos Damarindo diz que a pressão deixa os bancários vulneráreis a adquirir doença ocupacional e leva os trabalhadores a cometerem erros no dia-a-dia.



“Os bancários relataram que durante uma dessas reuniões um gestor afirmou que as metas não podem ser pedaladas, ou seja, feitas de qualquer jeito, mas ao mesmo tempo ele se negou a rever os números, que estavam foram da realidade. Orientamos os trabalhadores a não aceitar a pressão e denunciar ao Sindicato”, afirma Marcolino.



Atraso – Os funcionários da TI Produção do Itaú Unibanco ficaram sem as diferenças do reajuste nos vales alimentação e refeição, pagas no final de outubro. O banco alega que houve problemas técnicos com a folha de pagamento desses empregados por conta da fusão. O Sindicato cobrou uma solução da empresa, que se comprometeu a depositar as diferenças no dia 11 de novembro.