Queda no desemprego joga mais pressão sobre o BC

A redução do desemprego para 8% reafirma o compromisso do governo Lula em acabar com a fome e joga mais pressão sobre o Banco Central, que se reúne terça e quarta-feira (01 e 02/08), para definir sobre a Selic.
A taxa básica de juros em 13,75% ao ano, a maior do mundo, dificulta a atividade econômica e impacta diretamente na geração de emprego. Portanto, se já tivesse caído, possivelmente, muito mais vaga teria sido aberta.
Entre janeiro e junho, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, foram criados 1,23 milhão de postos de trabalho formais, quer dizer, com carteira assinada e os direitos garantidos. É o melhor resultado para o período desde 2014.
A expectativa é de que o número de pessoas desempregadas caia ainda mais até o fim do ano. Agora, a velocidade vai depender diretamente das decisões do Copom (Comitê de Política Monetária) sobre a Selic.
O rendimento do brasileiro também está em curva ascendente. O salário médio do trabalhador é de R$ 2.921,00, alta de 6,2% no acumulado do ano e frente a uma inflação de 3,16%.