Presidente do Banco do Brasil se reúne com representação dos funcionários

Publicado em: 10/06/2021
Presidente do Banco do Brasil se reúne com representação dos funcionários

A coordenação do Comando Nacional dos Bancários e da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) se reuniu, nesta terça-feira (9), com o presidente do banco, Fausto Ribeiro, e destacou a importância das mesas de negociações e as principais pautas que estão colocadas, entre elas a inclusão dos bancários como prioridade no PlaA coordenação do Comando Nacional dos Bancários e da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) se reuniu, nesta terça-feira (9), com o presidente do banco, Fausto Ribeiro, e destacou a importância das mesas de negociações e as principais pautas que estão colocadas, entre elas a inclusão dos bancários como prioridade no Plano Nacional de Imunizações (PNI) para a vacinação contra o novo coronavírus. A reunião havia sido solicitada ao banco em ofício enviado em abril.





“O presidente do BB disse que quer abrir uma nova fase de diálogo, responsabilidade e transparência com os representantes dos trabalhadores e destacou que teremos pautas divergentes, mas ambas as partes querem fazer o banco crescer”, informou o coordenador da CEBB, João Fukunaga. “Essa é uma postura esperada há tempos. Afinal, temos um histórico de mais de 30 anos de negociações coletivas. Nada mais justo do que termos as portas abertas e tratarmos com responsabilidade e transparência os pontos divergentes para chegarmos a uma solução negociada”, completou.




Prioridade na vacina




Durante a pandemia, por conta da sua gravidade, mortalidade e transmissibilidade, foi criada uma lista de prioridades do PNI. A inclusão da categoria nesta lista é a principal reivindicação dos bancários atualmente. “Os bancários são obrigados, por questões de segurança, a trabalhar com as portas fechadas. Isso torna o ambiente propício à contaminação e disseminação do vírus, que pode ser retransmitido aos clientes e seus familiares”, destacou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, que é uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários. “Pedimos ao presidente que ele se empenhe para a inclusão dos bancários nesta lista e ele prontamente se colocou à disposição”, informou.




Fausto Ribeiro disse que concorda com a reivindicação da categoria e que a inclusão dos bancários como prioridade no Plano Nacional de Imunização é uma demanda também dos bancos.




A presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Ivone Silva, lembrou que durante toda a pandemia a categoria atendeu milhões de pessoas que precisavam receber suas aposentadorias, o auxílio emergencial e buscavam crédito para manter seus empreendimentos. “Estamos entre os setores profissionais com maior aumento de mortes no período da pandemia. O Ministério da Saúde tem que nos colocar como prioridade no Plano Nacional de Imunização”, reforçou Ivone, que, juntamente com a presidenta da Contraf-CUT, coordena o Comando Nacional dos Bancários.




Um levantamento realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) aponta que o número de desligamentos por morte de trabalhadores com carteira assinada cresceu 71,6% na comparação entre os primeiros trimestres de 2020 e 2021. Em números, essa porcentagem representa um aumento de 13,2 mil em 2020 para 22,6 mil em 2021. Se pegarmos os dados só da categoria bancária, esse número é ainda maior. O número de desligamentos por morte saltou de 55 no primeiro trimestre de 2020 para 152 no mesmo período de 2021, crescimento de 176,4%.




Outros pontos destacados na reunião foram a necessidade de abertura de concurso público para a reposição de pessoal, aprimoramento no Programa de Desempenho Gratificado (PDG) mediante mesa de negociação e demandas dos trabalhadores de bancos incorporados pelo BB.




Abertura de concurso público e novas contratações




Também presente à reunião, o presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília, Kleytton Morais, destacou a situação caótica enfrentada pelos colegas nas unidades de negócios. “A falta de funcionários, já há muito percebida, se agravou ainda mais após o último Plano de Adequação de Quadros (PAQ) e o Plano de Desligamento Espontâneo (PDE), tanto nas agências quanto nos escritórios de negócios”, disse ele.




O dirigente ainda alertou que esta situação aumenta por demais a intensidade do trabalho, aprofundado os níveis de adoecimento entre os colegas, que, apesar de todo esforço quase desumano para contornar a situação, veem com receio os reflexos nos negócios em função das péssimas condições de atendimento. Kleytton ainda frisou que o ritmo de trabalho é tal que os colegas sequer têm tido tempo para utilizar adequadamente o intervalo de alimentação, e têm sido frequente o acúmulo de tarefas após o expediente.






Um levantamento do Dieese aponta que, de 2012 a 2020, houve uma redução de 28.042 funcionários no quadro de trabalho do BB. “Diante desse gravíssimo quadro, reforçamos o pedido por realização urgente de concurso público, do mesmo modo que pontuamos a necessidade de se reconsiderar o rigor extremo contido no quantum de pedidos de informações abertos, sobretudo nessas unidades”, enfatizou Kleytton.
no Nacional de Imunizações (PNI) para a vacinação contra o novo coronavírus. A reunião havia sido solicitada ao banco em ofício enviado em abril.


“O presidente do BB disse que quer abrir uma nova fase de diálogo, responsabilidade e transparência com os representantes dos trabalhadores e destacou que teremos pautas divergentes, mas ambas as partes querem fazer o banco crescer”, informou o coordenador da CEBB, João Fukunaga. “Essa é uma postura esperada há tempos. Afinal, temos um histórico de mais de 30 anos de negociações coletivas. Nada mais justo do que termos as portas abertas e tratarmos com responsabilidade e transparência os pontos divergentes para chegarmos a uma solução negociada”, completou.


Prioridade na vacina



Durante a pandemia, por conta da sua gravidade, mortalidade e transmissibilidade, foi criada uma lista de prioridades do PNI. A inclusão da categoria nesta lista é a principal reivindicação dos bancários atualmente. “Os bancários são obrigados, por questões de segurança, a trabalhar com as portas fechadas. Isso torna o ambiente propício à contaminação e disseminação do vírus, que pode ser retransmitido aos clientes e seus familiares”, destacou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, que é uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários. “Pedimos ao presidente que ele se empenhe para a inclusão dos bancários nesta lista e ele prontamente se colocou à disposição”, informou.


Fausto Ribeiro disse que concorda com a reivindicação da categoria e que a inclusão dos bancários como prioridade no Plano Nacional de Imunização é uma demanda também dos bancos.


A presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Ivone Silva, lembrou que durante toda a pandemia a categoria atendeu milhões de pessoas que precisavam receber suas aposentadorias, o auxílio emergencial e buscavam crédito para manter seus empreendimentos. “Estamos entre os setores profissionais com maior aumento de mortes no período da pandemia. O Ministério da Saúde tem que nos colocar como prioridade no Plano Nacional de Imunização”, reforçou Ivone, que, juntamente com a presidenta da Contraf-CUT, coordena o Comando Nacional dos Bancários.


Um levantamento realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) aponta que o número de desligamentos por morte de trabalhadores com carteira assinada cresceu 71,6% na comparação entre os primeiros trimestres de 2020 e 2021. Em números, essa porcentagem representa um aumento de 13,2 mil em 2020 para 22,6 mil em 2021. Se pegarmos os dados só da categoria bancária, esse número é ainda maior. O número de desligamentos por morte saltou de 55 no primeiro trimestre de 2020 para 152 no mesmo período de 2021, crescimento de 176,4%.


Outros pontos destacados na reunião foram a necessidade de abertura de concurso público para a reposição de pessoal, aprimoramento no Programa de Desempenho Gratificado (PDG) mediante mesa de negociação e demandas dos trabalhadores de bancos incorporados pelo BB.


Abertura de concurso público e novas contratações



Também presente à reunião, o presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília, Kleytton Morais, destacou a situação caótica enfrentada pelos colegas nas unidades de negócios. “A falta de funcionários, já há muito percebida, se agravou ainda mais após o último Plano de Adequação de Quadros (PAQ) e o Plano de Desligamento Espontâneo (PDE), tanto nas agências quanto nos escritórios de negócios”, disse ele.


O dirigente ainda alertou que esta situação aumenta por demais a intensidade do trabalho, aprofundado os níveis de adoecimento entre os colegas, que, apesar de todo esforço quase desumano para contornar a situação, veem com receio os reflexos nos negócios em função das péssimas condições de atendimento. Kleytton ainda frisou que o ritmo de trabalho é tal que os colegas sequer têm tido tempo para utilizar adequadamente o intervalo de alimentação, e têm sido frequente o acúmulo de tarefas após o expediente.


Um levantamento do Dieese aponta que, de 2012 a 2020, houve uma redução de 28.042 funcionários no quadro de trabalho do BB. “Diante desse gravíssimo quadro, reforçamos o pedido por realização urgente de concurso público, do mesmo modo que pontuamos a necessidade de se reconsiderar o rigor extremo contido no quantum de pedidos de informações abertos, sobretudo nessas unidades”, enfatizou Kleytton.