Poucos avanços na negociação com a Caixa

A Caixa seguiu os passos da Fenaban e informou que irá aplicar os índices de reajuste (7,8%) extraídos da mesa de negociação. O banco público apenas reafirmou a manutenção das principais cláusulas do acordo assinado do ano passado.
Para não dizer que não houve progresso, a Caixa aceitou o pedido de inclusão dos filhos dos bancários, com idade entre 21 e 24 anos incompletos, mesmo os que já concluíram o ensino superior, na categoria de dependente indireto no Saúde Caixa.
Outra solicitação atendida diz respeito à CIPA (Comissão Interna de Previdência de Acidentes). A Caixa atendeu a reivindicação de que os sindicatos participem na elaboração da SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho), bem como do curso de formação dos cipeiros. Em relação à promoção por mérito, o banco reafirma o compromisso em manter, em 2012, as mesmas regras referentes ao ano base de 2011. A PLR Social, elevação do piso, isonomia de direitos, contratação de novos empregados, fim da discriminação dos empregados que permanecem no Reg/Replan e jornada de trabalho, não tiveram nenhuma resposta sobre estas questões.
“A Caixa como banco público, poderia muito bem cumprir as reivindicações que são prioritárias para o conjunto dos seus empregados, evitando assim de levar mais uma vez os funcionários à greve, sendo a única forma de arrancar avanços consistentes”, relatou o diretor do sindicato Jorge Papoula.