País gerou 142.702 postos com carteira assinada em julho

Os dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), de julho mostram que o emprego formal no país , de carteira assinada, apresentou um saldo positivo de 142.702 postos de trabalho no mês.
No acumulado do ano foram gerados 1.166.125 postos de trabalho, ficando positivo nos 5 grandes grupamentos econômicos e em 26 das 27 Unidades da Federação.
Os dados, apresentados pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, em entrevista coletiva, demonstram que o estoque total recuperado para o Caged no mês foi de 43.610.550 postos de trabalho formais no país.
O levantamento mostra ainda que o salário médio real de admissão em julho foi de R$ 2.032,56, com um aumento de R$19,33 em comparação com o valor de junho, que foi de R$ 2.013,23.
No mês de julho todos os grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos.
O saldo de 56.303 postos formais de trabalho no setor de serviço foi maior nas áreas de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, com saldo de 27.218 postos. Em termos geográficos, houve saldo positivo em 26 unidades da federação. Os maiores saldos foram em São Paulo (+43.331), Rio de Janeiro (+12.710) e Minas Gerais (+12.353). Apenas o estado do Rio Grande do Sul teve queda no emprego formal. Foram 2.129 vagas a menos.
Na comparação com junho houve queda na criação de empregos (- 14.496). No mês anterior o Brasil havia criado 157.198 vagas com carteira assinada. Apesar da queda, o acumulado do ano, de janeiro a julho, ainda é maior (+ 142.585) do que o período anterior que havia registrado 1.023.540 empregos.