Itaú não dá resposta satisfatória à COE

Publicado em: 25/11/2020
Itaú não dá resposta satisfatória à COE

A resposta do Itaú sobre as alterações do programa AGIR (Ação Gerencial Itaú de Resultados) foi considerada insatisfatória pela COE (Comissão de Organização dos Empregados). As explicações não foram convincentes e há falta de comunicação do banco com o movimento sindical.


A realidade é que os bancários estão preocupados e descontentes com a política do Itaú em alterar as regras do AGIR no final de semestre, pois as regras do programa foram alteradas no meio do caminho sem qualquer informação.


Os representantes dos funcionários cobraram, no momento da assinatura do PCR (Programa Complementar de Resultados), que a cláusula que garante as regras do AGIR seja mantida. Além das mudanças no final do semestre terem causado apreensão, o assédio por cumprimento de metas tem sido rotina no banco, aumentando a insegurança no ambiente de trabalho.


Na reunião que aconteceu na última semana, a COE do Itaú também cobrou a definição do auxílio educação, que precisa ter um reajuste satisfatório. O percentual mais recente não condiz com a realidade dos bancários.


As demissões de centenas de funcionários também foi alvo de preocupação na reunião com o Itaú. Os desligamentos preocupam e geram tensão nos bancários, que cobram uma posição dos sindicatos. Um novo encontro com a direção do banco deve acontecer na semana que vem para discutir sobre teletrabalho e  a distribuição dos valores do auxílio educação.