Inadimplência diminui, mas os spreads continuam em alta

Publicado em: 09/11/2009
Inadimplência diminui, mas  os spreads continuam em alta

Segundo matéria do Valor Econômico, as chamadas despesas com provisão para perdas futuras, ou seja, dinheiro reservado para cobrir possíveis calotes, caiu nos dois maiores bancos privados do Brasil entre julho e setembro: 34,3% no Bradesco e 7,6% no Itaú. O jornal informa ainda que a queda deve ser ainda mais acentuada até o fim do ano.

    Enquanto os bancos buscam desculpas para não reduzir o custo da intermediação financeira, cresce a receita dos três grandes privados, Itaú/Unibanco, Bradesco e Santander, com esse indicador: 45,4% em doze meses.    


    Aliada à queda da inadimplência, a margem do spread subiu consideravelmente. No Bradesco, cresceu 33,7% no ano. No Itaú, avançou 17,4% e no Santander.

    Essa é mais uma desculpa dos banqueiros para manter os spreads em alta, enquanto isso, o bolso dos clientes e usuários ficam cada vez mais vazios.