GT de Saúde do Itaú debate programa Recomece

O Grupo de Trabalho (GT) de Saúde do Itaú debateu, na última semana, o programa Recomece, voltado para todos os funcionários que estão aptos a voltar ao trabalho, após afastamento por problemas de saúde, mas necessitam de um retorno gradual. A apresentação foi feita pela área de medicina ocupacional do banco.
O Recomece é voltado para todos os funcionários que estão aptos a retornar ao trabalho, após afastamento por problemas de saúde, mas necessitam de um retorno gradual. Os trabalhadores que ficaram mais de 180 dias afastados entram no programa automaticamente e os que ficaram menos de 180 dias, só entram no programa após indicação médica. O prazo foi reduzido de seis meses a um ano, como previsto CCT, para 15 a 30 dias no programa do banco. O acompanhamento é feito pelo banco, orientado por uma assistente social e também um tutor, que pode ser o próprio gestor do trabalhador. O GT entende que o programa poderá cumprir uma importante função em alguns casos. Porém, quando o afastamento for por doença relacionada ao trabalho, principalmente, quando causado por problemas de gestão, ter a figura do gestor como responsável pela readaptação ou como tutor não é a melhor escolha.
Ao ser questionado por não ter procurado o movimento sindical para construção do Recomece, o banco informou que o programa encontra-se em construção e propôs um calendário para discussões.
Itaú lucra R$ 7bi em 2022
O Itaú obteve Lucro Líquido Recorrente Gerencial de R$ 7,361 bilhões no primeiro trimestre de 2022. O valor representa alta de 15,1% em relação ao mesmo período de 2021 e de 2,8% em relação ao 4º trimestre de 2021, quando o resultado foi de R$ 7,159 bilhões.
De acordo com os destaques do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), os principais afetados por esses números astronômicos são os clientes do banco, que pagaram muitas tarifas e perderam agências físicas.