Governo divulga calendário de vacinação contra a gripe H1N1
Publicado em: 04/03/2010

O Ministério da Saúde definiu o calendário da campanha de vacinação contra a gripe H1N1, conhecida como gripe suína. Serão vacinados as crianças de 06 meses a 02 anos, os idosos, gestantes, pessoas com doenças crônicas, homens e mulheres de 20 a 39 anos e indígenas.
A prioridade máxima é dada aos profissionais da área da saúde e trabalhadores envolvidos com o enfrentamento da epidemia.
Entre as doenças crônicas consideradas importantes estão a hipertensão, a hepatite crônica, doenças dos rins e do coração.
Confira abaixo as datas de vacinação de cada grupo:
GRUPO | DATA |
Trabalhadores da saúde e envolvidos com o combate à H1N1 | 08/03 a 19/03 |
Indígenas | 08/03 a 19/03 |
Gestantes (quem engravidar após a data poderá ser vacinada em outras etapas) | 22/03 a 02/04 |
Doentes crônicos*, exceto idosos | 22/03 a 02/04 |
Crianças de 06 meses a 02 anos | 22/03 a 02/04 |
20 a 29 anos - homens e mulheres | 05/04 e 23/04 |
Idosos a partir dos 60 anos | 24/04 a 07/05 |
30 a 39 anos - homens e mulheres | 10/05 a 21/05 |
* Doenças crônicas que qualificam o paciente para a vacinação contra a gripe H1N1:
- Obesidade grau 3 - antiga obesidade mórbida (crianças; adolescentes e adultos);
- Doenças respiratórias crônicas desde a infância (exemplos: fibrose cística, displasia broncopulmonar);
- Asma (formas graves);
- Doença pulmonar obstrutiva crônica e outras doenças crônicas com insuficiência respiratória;
- Doença neuromuscular com comprometimento da função respiratória (exemplo: distrofia neuromuscular);
- Imunodeprimidos (exemplos: pacientes em tratamento para Aids e câncer ou portadores de doenças que debilitam o sistema imunológico);
- Diabetes mellitus;
- Doença hepática (exemplos: atresia biliar, cirrose, hepatite crônica com alteração da função hepática e/ou terapêutica antiviral);
- Doença renal (exemplo: insuficiência renal crônica, principalmente em pacientes com diálise);
- Doença hematológica (hemoglobinopatias);
- Menores de 18 anos com terapêutica contínua com salicilatos (exemplos: doença reumática auto-imune, doença de Kawasaki);
- Síndrome Clínica de Insuficiência Cardíaca;
- Cardiopatia estrutural com repercussão clínica e/ou hemodinâmica (exemplos: hipertensão arterial pulmonar, valvulopatias, cardiopatia isquêmica com disfunção ventricular).
(Fonte: FEEB-RJES – Ministério da Saúde)