Funcionários do BB denunciam os impactos do Performa

Com a promessa de reestruturação, o programa Performa tem impactado o desenvolvimento da carreira de mérito, diminuindo as verbas salariais dos funcionários do Banco do Brasil. Este foi o principal assunto pautado pela CEBB (Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil), na sexta-feira, 12/08, na mesa de negociações com a direção do BB, que discutiu também a redução da comissão de caixa e ajuda para deslocamento. No sexto encontro para renovação do ACT (Acordo Coletivo de Trabalho), com o tema Cláusulas Econômicas, a Comissão discutiu sobre a extinção e redução da comissão de caixa de trabalhadores que foram realocados em outras áreas. O movimento sindical conseguiu, em fevereiro de 2021, uma liminar na Justiça do Trabalho em Brasília que proibiu o banco de reduzir ou retirar gratificações dos trabalhadores e a reivindicação é que seja mantida permanentemente a gratificação.
Também foi requerido a readequação da ajuda de custo para responder às demandas por transporte de caixas que atendem agências em mais de duas cidades. Os trabalhadores reivindicam que o banco garanta o ressarcimento integral das despesas de translado, porém o banco se baseia em uma instrução normativa que prevê o pagamento da ajuda de custo para o transporte quando a PSO obriga o funcionário a trabalhar em dois lugares, de forma inesperada e num mesmo dia, além do vale transporte previsto em lei. Os representantes do BB admitiram que existem situações do Performa que extrapolam e que há uma área gestora cuidando dos casos. O problema é que, em 2020, o banco já tinha reconhecido o problema, mas não solucionou.