Eleição do Caref do BB começa hoje

O primeiro turno da eleição do representante dos funcionários do Banco do Brasil no Conselho de Administração (Caref) começa hoje, dia 20 e segue até o dia 26 de janeiro, via sistema eletrônico disponibilizado pelo BB, com resultado divulgado em 08 de fevereiro. Todos os funcionários da ativa podem participar, via SISBB.

O segundo turno será de 24 de fevereiro a 03 de março, com resultado previsto para 10 de março.

O movimento sindical defende que o Caref volte a ter o mesmo poder decisório dos demais representantes do Conselho, também em relação às questões ligadas ao funcionalismo.

O SindBancários Petrópolis, apoia Kelly Quirino, nas eleições para representante dos funcionários(as) nos próximos dois anos, no Conselho de Administração (CA) do BB, o Caref.  

Kelly é funcionária do BB há 15 anos, e em 2020, foi eleita uma das 115 mulheres referências na luta antirracista no Brasil.

Kelly conta com o apoio da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e da grande maioria dos sindicatos dos bancários e entidades de representação do funcionalismo.

Para votar em Kelly Quirino, o funcionário deve digitar a sequência: F6073227. A candidata também criou um hotsite, no qual os interessados podem conhecer suas propostas: kellyquirinocarefbb.com.br.

Funções do Caref - O Conselho de Administração do BB é um órgão independente e de decisão colegiada, formado por membros indicados por ministérios do governo, dois indicados por acionistas minoritários e o Caref, eleito pelos funcionários.

Apesar de o cargo ser impedido, pela legislação, de votar em pautas que envolvam questões funcionais no Conselho, o representante dos funcionários no colegiado tem acesso garantido a relatórios de auditorias, controladoria e das próprias discussões no conselho. Com esses elementos, o Caref pode questionar as razões que a direção do banco optar, por exemplo, pela diminuição de funcionários.

A atuação do Caref junto às entidades representativas dos trabalhadores, sindicais e associativas, pode, ainda, fortalecer as ações dos funcionários e funcionárias, contra medidas que atentam contra a estratégia e a função do BB como banco público e voltado ao desenvolvimento do país.