Diretor eleito da Cassi defende valor extra na coparticipação

O diretor eleito pelos funcionários para ocupar a Diretoria de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes da Caixa de Assistência dos Funcionários (Cassi), Carlos Flesch, emitiu um comunicado defendendo que as pessoas que o elegeram continuem pagando valores adicionais de coparticipação para consultas médicas, sessões de psicoterapia, acupuntura e visitas domiciliares e exames de laboratórios, diagnose e terapia.

A argumentação do diretor eleito é que o cenário exige prudência da diretoria, o que impossibilita rever a coparticipação, até que a Cassi esteja saudável no julgamento da própria diretoria. Enquanto isso, milhares de beneficiários terão de arcar com parte dos procedimentos necessários para assistência à saúde.

Os percentuais de coparticipação para os participantes do Plano de Associados da Cassi foram definidos em janeiro de 2019 em 40% para consultas médicas, sessões de psicoterapia, acupuntura e visitas domiciliares e em 20% para os exames de laboratórios, diagnose e terapia. 

Na mesa de negociação em novembro do ano passado, ocorreram reuniões para a mudança do estatuto da Cassi. Foi firmado um acordo com as entidades representativas dos funcionários do BB e a diretoria, para que a cobrança da coparticipação retornasse aos percentuais anteriores, caso a proposta de estatuto fosse aprovada pelo corpo social.

A tática de excedente da coparticipação foi uma medida temporária, que já deveria ter voltado aos patamares anteriores. O diretor eleito pelos trabalhadores omite o resultado da negociação feita pelas entidades de representação dos funcionários, que possibilitou alguma estabilidade financeira à Cassi. Agora é preciso promover mudanças estruturantes.