Demissões de trabalhadores PCDs em período de experiência continuam aumentando na Caixa

Publicado em: 17/01/2020
Demissões de trabalhadores PCDs em período de experiência continuam aumentando na Caixa

O descaso da Caixa com a realidade dos trabalhadores PCDs tem feito cada vez mais vítimas. Os trabalhadores têm procurado a Fenae e outras entidades para denunciar suas vivências de desrespeito dos colegas, assédio moral e humilhações constantes, por terem sido alocados sem as condições mínimas de acessibilidade, em agências e funções não condizentes com suas realidades.


A história é sempre a mesma. O banco não tem nenhuma preocupação nem em ambientar estes trabalhadores e nem em os alocar em funções adequadas ao tipo de deficiência que portam.


A contratação dos PCDs se deu após o banco ter sido obrigado judicialmente a se adequar à Lei de Cotas, em ação do Ministério Público em que a Fenae é assistente. A Caixa se viu obrigada a convocar os PCDs aprovados do concurso de 2014, mas não se preparou para recebê-los e integrá-los aos demais. Em novembro, a Fenae enviou denúncia ao Ministério Público do trabalho (MPT) pleiteando audiência para tratar sobre prática discriminatória e total desrespeito à Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, Lei 13.146/2015.