Dados comprovam que portas giratórias reduzem ação de bandidos

Nas décadas de 80 e 90 foram realizadas sucessivas campanhas junto à população e à categoria para que todas as instituições financeiras instalassem portas de segurança com detector de metais nas agências. A mediada foi julgada como extremamente necessária no combate ao grande número de assaltos que aconteciam contra as unidades bancárias em todo o país.
Para se ter uma ideia da fragilidade em termos de segurança bancária na época, foi feito uma comparação, revelando os números de ataques a agências no estado de São Paulo no ano de 1995, que chegou a 1.679. Após a instalação dos dispositivos com detector de metais na maioria das agências, esse número foi caindo até chegar a 251 casos em 2011.
Desde que instituições, como o Itaú Unibanco, divulgaram o início da retirada das portas, sob a justificativa de estarem sofrendo ações de clientes que passavam por constrangimento, os bancários trabalham com receio de ficarem ainda mais expostos à ação de marginais.