Corte dos juros bancários fica muito a baixo da Selic

As taxas de juros cobradas pelos bancos, embora tenham apresentado queda, ainda estão longe de acompanhar o ritmo de corte da Selic. De acordo com o Procon, a taxa média no cheque especial foi de 8,93% ao mês em 2009, com alta de 0,2 ponto percentual com relação a 2008. No empréstimo pessoal, a taxa passou de 5,72% para 5,49%. Já a Selic, caiu de 13,75% para 8,75%.
Segundo o Procon, a concorrência entre os bancos é pequena. O setor tem passado por um processo de concentração de operações, o que, em tese, diminui as opções de escolha dos consumidores. No final de 2007, os cinco maiores bancos do país concentravam 52,32% dos ativos bancários. Então o BB comprou a Nossa Caixa, o Itaú se fundiu com o Unibanco e o Santander adquiriu o Real. Em função disso, esses bancos, juntamente com Bradesco e Caixa Econômica passaram a concentrar 65,72% dos ativos.
No fim das contas, o consumidor continua pagando caro pelo crédito no Brasil.