Correspondente bancário não é banco

Uma mão na roda. O famoso ditado popular se encaixa perfeitamente no que os correspondentes bancários se tornaram. As organizações financeiras passaram a enxotar os clientes, a fim de diminuir as filas e se isentar do pagamento das multas, sobretudo após a aplicação da Lei dos 15 minutos.
Inicialmente, os correspondentes foram concebidos pelo Banco Central para áreas distantes do Brasil, onde não existissem bancos. No entanto, em uma manobra maliciosa, os banqueiros passaram a usá-los como alternativa para transferir as responsabilidades.
Ao invés de pensar apenas em multiplicar os lucros, os bancos deveriam separar parte dos rendimentos para investir em um atendimento respeitoso aos clientes, contratar mais funcionários, ampliar a segurança e abrir novas agências.