Contraf-CUT assina acordo coletivo do plano de saúde com Itaú Unibanco

Na última quarta-feira, a Contraf-CUT assinou com o Itaú Unibanco o acordo sobre a unificação do convênio médico dos dois bancos. O acordo, que tem validade de um ano, foi construído ao longo de um intenso processo de negociação entre funcionários e a empresa.
Segundo o diretor do Sindicato dos Bancários de Petrópolis e São José do Vale do Rio Preto, Geraldo Luiz de Oliveira, um dos focos do encontro foi em torno de seis reivindicações prioritárias para os funcionários do Itaú Unibanco: Saúde e Condições de Trabalho, Plano de Cargos e Salários (PCS), Participação Complementar nos Resultados (PCR), Auxílio-educação, Garantia de Emprego e Igualdade de Oportunidades.
“Agora a COE Itaú Unibanco vai definir junto com representantes da instituição um calendário de negociações para tratar dessas reivindicações prioritárias”, explica Geraldo, que participou da reunião, realizada na sede da Contraf-CUT, em São Paulo.
ITAÚ UNIBANCO PAGA HOJE A PLR
Assim como o HSBC, o Itaú Unibanco também vai pagar a PLR hoje. Entretanto, por conta do lucro líquido de R$ 10,5 bilhões no ano passado, a empresa anunciou que não pagará os 2,2 salários de regra básica da PLR para todos os funcionários, porque a distribuição de 5% do lucro líquido não atinge o patamar de 2,2 salários.
Dessa forma, dos 88 mil bancários da instituição, os 46% que se encontram nas faixas salariais iniciais receberão os 2,2 salários de PLR. Os outros 54% embolsarão a regra básica (90% do salário mais R$ 1.024) majorada, porém, sem atingir o teto de 2,2 salários.
“A notícia frustrou os funcionários. O movimento sindical e a Contraf-CUT estão mobilizados e cobrando o banco para que ele divulgue com clareza os critérios de faixa salarial e número de funcionários. Acreditamos que o pagamento da PLR cheia era possível, em função do lucro liquido que o banco registrou ano ano passado”, conclui Geraldo.