Comando cobra melhorias da Caixa

A direção da Caixa resolveu empurrar com a barriga a segunda negociação com os empregados. As reivindicações relativas à Saúde do Trabalhador e o Saúde Caixa não tiveram resultados significativos.
Os bancários querem a criação de, pelo menos, uma unidade específica por estado, para Saúde do Trabalhador e Saúde Caixa. A empresa ficou de aprofundar o debate e responder depois às entidades sindicais. Situação igual ocorreu em relação à incorporação da função, do valor da comissão de cargo e de CTVA aos salários, para empregados que forem obrigados a abandonar determinada atividade em razão de problemas de saúde. A Caixa não decidiu nada. Apenas disse que vai levantar dados antes de tomar um posicionamento.
Como um juiz, o banco ainda deu cartão vermelho para o pagamento de Adicional de Periculosidade para quem trabalha nas áreas de risco de assalto e sequestro. A direção da empresa seguiu a Fenaban e disse não a tudo.
Em relação às condições de trabalho nos postos de Penhor, ficou acertada a realização de um debate técnico com a assessoria da Fundacentro, órgão ligado ao Ministério do Trabalho e Emprego. Também ficou para depois, a análise da reivindicação sobre custeio do tratamento de doenças ocupacionais, inclusive, para aposentados por acidente de trabalho, que abrange as terapias alternativas e tratamento psicológico.
Comando Nacional negocia remuneração com Fenaban hoje
O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, volta a negociar com a Fenaban hoje, a partir das 10h, em São Paulo. Na terceira e última rodada de negociações da Campanha Nacional 2011, serão discutidos os pontos da pauta de reivindicações que tratam da remuneração, na luta por emprego decente. Nas reuniões anteriores foram debatidas as propostas dos bancários sobre emprego, saúde, condições de trabalho e segurança.
Entre os pontos prioritários para os bancários, estão reajuste salarial de 12,8% (inflação do período mais aumento real de 5%), PLR de três salários mais R$ 4.500,00 e piso do Dieese (R$ 2.297,51 em junho).
Outra demanda é a valorização do vale-refeição, cesta-alimentação e 13ª cesta-alimentação, no valor do salário mínimo, hoje em R$ 545,00.