Com Bolsonaro sobem desemprego e lucro dos banqueiros

Publicado em: 06/09/2019
Com Bolsonaro sobem desemprego e lucro dos banqueiros

A política econômica focada na redução de direitos trabalhistas e previdenciários, no corte de investimentos públicos e nas verbas para setores como educação, saúde, previdência e ciência e tecnologia, tem mantido estagnada a economia brasileira.  Mas os donos dos três maiores bancos privados do país – Itaú, Bradesco e o espanhol Santander, estão felizes da vida. Afinal, o projeto do governo Bolsonaro e do banqueiro e ministro da Economia Paulo Guedes, é voltado para enriquecer ainda mais os grandes grupos empresariais, sobretudo os bancos.


Enquanto o desemprego subia e a economia e os salários rastejavam, Bradesco, Itaú e Santander lucraram juntos R$ 33,7 bilhões no primeiro semestre, um aumento de 13%. É prenúncio de novo recorde anual. Em 2018, o trio teve ganhos inéditos, 56,7 bilhões. Apenas no primeiro semestre de 2018, foram R$ 28,9 bilhões.


Com Bolsonaro, trabalhadores não tiveram o que comemorar, até porque foram os mais prejudicados pelas medidas do governo.  De janeiro a junho, o número de desempregados subiu. Era de 12,2 milhões de pessoas em dezembro de 2018 e chegou a 12,8 milhões, conforme o IBGE.


A taxa de desemprego foi de 11,6% a 12%. Talvez isto ajude a explicar a queda vertiginosa da popularidade de Bolsonaro.