COE propõe ao Itaú prazo maior para compensação das horas negativas
Publicado em: 22/01/2021

A negociação virtual com o Itaú realizada na quarta-feira, 20/01, teve como foco o chamado acordo do banco de horas negativas. Fechado em maio de 2020, garante direitos aos trabalhadores que estão afastados ou em regime de rodízio nas agências (trabalhando uma semana e folgando na outra), por conta da pandemia do coronavírus. O problema está no alto índice de bancários com mais de 400 horas negativas. Neste cenário, não seria possível cumprir o acordo de compensação no período de 12 meses.
A COE propôs o aumento do período de compensação para 18 meses, com início em março e a revisão do acordo a cada três meses. Reivindicou ainda a possibilidade da inclusão de uma cláusula de prorrogação deste período por mais seis meses, caso os trabalhadores não estejam conseguindo zerar os seus bancos.
A COE questionou, também, como ficarão os casos de bancárias em licença maternidade e os que estão afastados por acidente de trabalho e não conseguirem zerar suas horas negativas. O Itaú ficou de avaliar a proposta e retornar sobre os questionamentos. Antes disso, reafirmou a cláusula que diz que se houver desligamento por iniciativa do banco não serão descontado essas horas. O prazo para apresentação de atestados médicos para os que estão afastados por fazer parte do grupo de risco vai até 29 de janeiro.
PCR e bolsa de estudos - Devido à demora no debate sobre o banco de horas, as negociações relacionadas ao Programa Complementar de Resultados (PCR) e ao Programa Bolsa Auxílio Educação 2021, foi transferido para uma próxima rodada. A COE pediu urgência neste agendamento, para resolver as questões antes que a nova direção assuma seus postos, no início de fevereiro. O Itaú aceitou e prometeu apresentar um programa interno de treinamento de requalificação, como ampliação ao programa de Bolsas, que será estendido aos dependentes.