Campanha Nacional vai focar no engajamento e na importância da luta por direitos

Os conceitos, temas, conteúdo, artes gráficas e identidade visual da Campanha Nacional dos Bancários de 2022 foram apresentados e aprovados neste último domingo 12 de junho, na 24ª Conferência Nacional d@s Trabalhador@s do Ramo Financeiro, que aconteceu em formato híbrido, com a parte presencial reunida no Holiday Inn Parque Anhembi, em São Paulo.
A apresentação foi feita pela secretária de Comunicação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Elaine Cutis, em mesa coordenada pelo secretário de Imprensa e Comunicação do Sindicato dos Bancários do Espírito Santo, Carlos Pereira de Araújo, o Carlão, que teve também a participação da presidenta da Federação das Trabalhadoras e dos Trabalhadores no Ramo Financeiro do Estado do Rio de Janeiro (Federa/RJ), Adriana Nalesso, do presidente Sindicato dos Trabalhadores do Ramos Financeiro do Amapá, Samuel Bastos Macedo, e do presidente do Sindicato dos Bancários do Piauí, Odaly Bezerra Medeiros.
O consenso para a Campanha foi por trazer uma proposta com uma pegada leve, jovial, que jogasse a bola para cima. O conceito foi desenvolvido a partir da ideia de um game, que, para ser vencido exige o engajamento e a luta da bancária e do bancário, com o slogan #BoraGanharEsseJogo. Exatamente por esse perfil jovem, um dos objetivos é também demonstrar o valor das conquistas da categoria, pois muitas vezes elas são vistas como um presente dos banqueiros sem o risco de serem perdidas. “Contra essa ideia, a campanha busca criar o sentimento de pertencimento à luta, pois os mais jovens, que não acompanharam as lutas anteriores da categoria, talvez não entendam que os benefícios que temos são fruto de muita luta”, disse, Elaine Cutis. Outra questão fundamental é o momento do país. “Todos os nossos benefícios estão ameaçados por esse governo alinhado ao capital, com uma política de retirada de direitos, um governo misógino, homofóbico e racista, que reproduz toda sorte de preconceito, um governo fascista e nada comprometido com a classe trabalhadora”, afirmou a secretária. “E tudo isso afeta diretamente a vida do bancário e do trabalhador”.