Caixa não contratou metade dos empregados prometidos pela direção do banco

Publicado em: 10/11/2021
Caixa não contratou metade dos empregados prometidos pela direção do banco

Passados quatro meses da promessa do presidente da Caixa, Pedro Guimarães de contratar mais 4 mil empregados, o ritmo das contratações segue lento, enquanto nas agências os trabalhadores enfrentam sobrecarga de trabalho e adoecimento. Números levantados pela Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) indicam que a direção da empresa não admitiu nem metade do que foi anunciado.


Em agosto, a Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest) autorizou o banco público a contratar mais 3 mil funcionários, ampliando seu quadro de pessoal para 87.544. Conforme dados de outubro, a Caixa contava com 85.772 mil funcionários. Isso representa 1.772 a menos do total autorizado.


Pedro Guimarães alardeou na imprensa, em julho, que o banco abriria 10 mil novas vagas de trabalho, entre concursados, recepcionistas, vigilantes, estagiários e adolescentes aprendizes. Desse total, 3 mil seriam destinados aos aprovados no concurso público de 2014 e outros mil para Pessoas com Deficiência (PCDs). Ainda em 2019, em entrevista ao Correio da Paraíba, Guimarães afirmou que contrataria todos os concursados. Até o momento, nenhuma as promessas foram cumpridas.


No dia 31 de outubro, a Caixa realizou concurso público para preenchimento de 1.100 vagas para PCDs, sendo mil imediatas e 100 para o cadastro de reserva. O resultado está previsto para sair em dezembro.