Brasil terá onda de calor excepcional com 40ºC a 45ºC e risco à vida

Institutos e centros de meteorologia advertem para um episódio excepcional de calor em grande parte do Brasil nos próximos dias. As marcas esperadas entre esta semana e a próxima vão superar em muitos os valores médios históricos de temperatura máxima em todas as cinco regiões do país com alto potencial de quebras de recordes para o mês de setembro e talvez até absolutos.
Trata-se de uma situação de elevado perigo pela severidade do calor esperado e que demandará atenção das autoridades. Serão vários estados em que o calor será muito intenso a extremo. A massa de ar quente vai afetar com força e marcas perto ou acima de 40ºC, por exemplo, o Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal, Rondônia, Amazonas, Pará, Tocantins, Bahia, Piauí e Maranhão. O pico do calor em intensidade deve se dar entre o final desta semana e o começo da semana que vem.
A maior temperatura registrada oficialmente até hoje no Brasil foi de 44,8°C em Nova Maringá, Mato Grosso, em 4 e 5 de novembro de 2020, superando o recorde também oficial de Bom Jesus, Piauí, de 2005, de 44,7°C. Recordes mensais, e em algumas cidades até absolutos, podem cair neste evento de calor extremo.
Quais são os efeitos de uma onda de calor sobre a saúde?
O aumento da temperatura pode ter efeitos prejudiciais à saúde humana, como insolação, desmaios, desidratação e doenças de pele. Também pode afetar o funcionamento do corpo e levar à insolação.
O estresse por calor é um aumento repentino da temperatura corporal devido à exposição prolongada a altas temperaturas. Os sinais de alerta mais comuns são: vermelhidão da pele, suor excessivo, falta de ar, sensação de tontura e confusão.
Como se proteger durante uma onda de calor
A Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM) afirma que temperaturas acima de 40°C podem ser arriscadas para a saúde e o bem-estar das pessoas. Por isso, nessas situações extremas, são recomendados alguns cuidados. Entre eles:
- Evitar o contato direto com o Sol entre as 11 e 16 horas;
- Usar roupas de cor clara e confortáveis;
- Não fazer atividades físicas cansativas sob o sol;
- Cuidar da hidratação e ter sempre uma garrafinha de água à mão, mesmo em casa;
- Dar preferência a alimentos frescos, frutas e verduras;
- Ficar em locais com sombras;
- Aplicar protetor solar no rosto, braços, pernas e em demais áreas expostas do corpo;
- Usar óculos escuros, bonés e chapéus;
- Manter ambientes domésticos e de trabalho bem ventilados ou climatizados;
- Em veículos sem ar-condicionado, deixar as janelas abertas.
A universidade reforça ainda que é importante dar atenção redobrada aos grupos mais vulneráveis às ondas de calor, como crianças, idosos e animais de estimação.