Bolsonaro despreza as políticas humanitárias

Com o trabalho de desfazer os principais ministérios, o presidente Bolsonaro ataca brutalmente as atividades do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. A pasta teve os recursos encolhidos de R$ 1,1 bilhão, em 2015, para R$ 330 milhões neste ano. Para 2023, a previsão é que receba apenas R$ 326 milhões. 

O desmonte, no entanto, foi para além da mulher. Toda a política de direitos humanos foi enfraquecida, inclusive com o fim de programas importantes. É o caso do que cuida da população em situação de rua. Hoje, o país conta com 220 mil pessoas na situação.

Além disso, o Conanda (Conselho Nacional dos Direitos das Crianças e do Adolescente) funciona em caráter de urgência. Embora tenha R$ 113 milhões em conta, o conselho tem autorização para usar somente R$ 10 milhões.