Bancos dão calote que já chega a R$28 bi de empréstimos do Proer

Em 1995, o então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) criou o Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional (Proer), para socorrer bancos que em processo de falência em função de políticas de controle da inflação dos anos 1990. Mas, a ajuda de FHC aos banqueiros ainda custa muito caro aos cofres públicos, segundo matéria publicada na quarta-feira, 15 de outubro pelo jornal Monitor Mercantil. Dois bancos que receberam o auxílio financeiro não pagaram suas dívidas, que acumulada há mais de 20 anos já chega a R$28 bilhões. O valor é quase o mesmo do corte (contingenciamento) feito pelo governo Bolsonaro em várias áreas sociais, inclusive educação.
O curioso é que 63 milhões de brasileiros estão negativados no SPC, com o nome sujo e sem crédito, humilhados, com dívida em média de R$500,00 por causa dos maiores juros do planeta cobrados pelos bancos, enquanto que banqueiros caloteiros vivem uma vida abastada mesmo dando calote de bilhões de reais aos cofres públicos.