Bancos ampliam acesso a fundos de investimento

Em vários momentos neste ano, os bancos reduziram o valor mínimo inicial para investimentos em certos fundos. A idéia era tornar essas aplicações mais acessíveis. No entanto, muitos fundos, mesmo com a mudança, ainda não se revelaram tão competitivos: o problema está nas altas taxas de administração cobradas pelas instituições financeiras, que acabam por minar a rentabilidade.
Entre os maiores bancos que atuam no País, Bradesco, Banco do Brasil, HSBC, Santander e Real fizeram alterações nestas aplicações.
No Itaú Unibanco, as taxas de administração e limites mínimos de investimento são definidos conforme o relacionamento com cliente. Já a Caixa Econômica Federal e a Nossa Caixa (que, em novembro, passou a oferecer também fundos do BB) não fizeram mudanças.
As alterações, quando existiram, foram o caminho encontrado pelos bancos para manter o interesse do cliente nos fundos e evitar uma eventual fuga para a poupança, que ganhou atratividade por causa da queda dos juros, além de não sofrer incidência do Imposto de Renda.
“Infelizmente as altas taxas de juros são o alvo dos banqueiros, pois elas é que fazem a lucratividade dos bancos. Para isso, clientes e usuários devem ficar atentos e pesquisar as tarifas dos bancos antes de qualquer tipo de transição”, afirma o diretor do Sindicato Geraldo Luiz.