Bancários participam hoje da 6ª Marcha da Classe Trabalhadora

Publicado em: 11/11/2009
Bancários participam hoje da  6ª Marcha da Classe Trabalhadora

Hoje as centrais sindicais estão participando em Brasília da 6ª Marcha da Classe Trabalhadora.

    A mobilização cobra a redução da jornada de trabalho para 40h semanais sem redução de salários, reforma agrária, com revisão dos índices de produtividade, além de discutir o marco regulatório para a exploração do petróleo do pré-sal, entre outros pontos.

    O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal estão trabalhando pesado para assumir o comando da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban). Pelo estatuto da entidade, até março do ano que vem, devem haver eleições para a escolha do substituto do atual presidente, Fábio Barbosa, do Santander Brasil, cujo mandato, de três anos, se encerrará no dia 19 de abril. A reeleição é proibida.

    O presidente da CUT, Artur Henrique, disse em entrevista coletiva concedida nesta terça, que já estão confirmadas audiências com o presidente da Câmara, Michel Temer, para as 13h30 de amanhã. Com José Sarney, a audiência está marcada para as 15h30. "Temos convicção que vamos ter audiência com Lula, mas estamos apenas esperando confirmar a hora"

    Os trabalhadores realizarão também uma manifestação contra o uso do interdito proibitório. O ato será às 13h, em frente ao STF, e contará com a participação dos bancários, que esperam entregar aos ministros do Supremo um documento sobre o tema.

    Os diretores Luiz Claudio Rocha e Sávio Barcellos estão participando da Marcha.


Eixos da 6ª Marcha Marcha da Classe Trabalhadora

Brasília, 11 de novembro, 9h. Concentração no Estádio Mané Garrincha



- Redução da jornada de trabalho sem redução de salário



- Votação do PL 01/07 que efetiva a valorização do salário mínimo



- Novo marco regulatório para o pré-sal, que prevê a garantia do controle estatal e social do petróleo e seus derivados em todo o território nacional e que reafirma nossa soberania



- Ratificação das Convenções 151 (sobre a garantia de negociação coletiva no serviço público) e 158 (que coíbe a demissão imotivada) da OIT



- Aprovação do PL 1621/07



- Proposta da CUT encaminhada à Câmara pelo deputado Vicentinho (PT-SP), sobre a regulamentação da terceirização e combate à precarização nas relações de trabalho



- Mudanças amplas e imediatas para todas as aposentadorias, incluindo aumento real para os benefícios acima do salário mínimo e regras que garantam inclusão e assegurem que mais e mais brasileiros se aposentem por tempo de contribuição, com 100% dos benefícios