Bancários cobram uma resposta da Caixa

Hoje a Caixa entra em seu 26º dia de GREVE, nos 26 estados e no Distrito Federal, segundo levantamento da Contraf-CUT com dados dos sindicatos e da Fenae.
A greve permanece forte mesmo após o ajuizamento do pedido de dissídio pela empresa junto ao Tribunal Superior do Trabalho (TST).
Os sindicatos são contra esta postura dos bancos, pois acreditam na boa vontade de uma negociação justa, sem intervenção da justiça. Mas diante deste episódio os bancários resolveram dar a sua resposta mantendo a greve.
O dissídio coletivo de greve foi instaurado no TST na quinta-feira, 15, a pedido da Caixa. O banco solicitou também, em caráter liminar, a declaração de abusividade e a determinação de volta ao trabalho, o que foi negado pelo tribunal.
O TST também agendou audiência de conciliação e instrução do dissídio, que acontecerá na próxima quarta-feira, dia 21. Na reunião o tribunal buscará intermediar um acordo entre as partes. Caso não se chegue a um entendimento nessa ocasião, o processo será encaminhado a um ministro do TST designado como relator, que será sorteado, o qual será responsável por examinar o tema objeto do dissídio e designar data para julgamento pela Seção Especializada em Dissídios Coletivos (SDC). O julgamento, no entanto, só pode ocorrer caso haja concordância das duas partes envolvidas.
Nova reunião: O Comando Nacional e a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) voltam a se reunir hoje em São Paulo, após a assinatura da Convenção Coletiva 2009/2010 com a Fenaban. A reunião definirá as orientações para os próximos passos do movimento dos empregados da Caixa.
“Vamos lutar por uma negociação justa, temos consciência do transtorno que a população está sofrendo diante deste impasse, mas só estamos aguardando a boa vontade dos banqueiros para uma negociação justa e merecedora dos esforços da categoria”, afirma o presidente do Sindicato Luiz Claudio Rosa