ATAQUES AO MEIO AMBIENTE

Publicado em: 04/10/2022
ATAQUES AO MEIO AMBIENTE

Ano após ano o governo Bolsonaro vem batendo recordes de desmatamento. Apesar disto, tanto nos debates eleitorais e entrevistas, quanto em seu discurso na Organização das Nações Unidas (ONU), tem mentido chegando a dizer que a Floresta Amazônica tem o mesmo tamanho de quando o Brasil foi descoberto em 1500.


No último ano, o país registrou aumento de 20% no desmatamento da Amazônia: mais de 13 mil quilômetros quadrados, o maior já registrado desde 2006. Nesse mesmo período, o Pantanal foi o bioma que mais sofreu com as queimadas, com registro de 22.119 focos, crescimento de 120% em 2022. Os dados são do MapBiomas, rede de empresas de tecnologia, ONGs e universidades.


Desde o início de 2019, o país vem registrando ataques ao meio ambiente por parte do Planalto, começando pela definição de Ricardo Salles, que responde processo por contrabando de madeiras, como ministro do Meio Ambiente, até o desmonte do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), onde, em menos de quatro anos, ocorreu a exoneração de três diretores de Proteção Ambiental.


Também, ano após ano, o governo federal quebrou recordes na liberação de agrotóxicos: em 2019, foram liberados 474 químicos; em 2020, 493; e, em 2021, 562. Em fevereiro deste ano, também conseguiu aprovação pela Câmara do projeto de lei 6299/02, conhecido como “PL do Veneno” que permite comercialização de agrotóxicos sem aprovação do Ibama e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).


Relatórios do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), mostram ainda que triplicou o número de invasões e exploração ilegal de terras indígenas durante este governo. E, entre 2020 e 2021, 358 indígenas perderam a vida de forma violenta.