Assédio eleitoral: empresa que tenta determinar voto de funcionário comete crime

O Ministério Público do Trabalho (MPT) informou que, até a tarde do dia 18/10, registrou 447 denúncias de assédio eleitoral nas eleições 2022. Na semana passada, o número computado pelo MPT era de 173, aumento de quase 160%.
A região Sul do país é a que mais contabiliza casos. Os três estados da região ocupam a primeira, segunda e terceira posição no ranking, sendo o Paraná o campeão de denúncias, seguido por Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
O assédio eleitoral consiste em abuso do poder empresarial pela coação, intimidação, ameaça ou insistência em influenciar o voto dos empregados. Um exemplo de assédio eleitoral é o pagamento de bônus a funcionários que votarem nos candidatos defendidos pela empresa. Outra atitude é a invasão da privacidade ao exigir que o voto seja declarado pelos trabalhadores.
Denúncias de assédio eleitoral podem ser registradas no Ministério Público do Trabalho (MPT), por meio do site mpt.mp.br, na aba Denuncie, ou pelo aplicativo "Pardal", disponível para Android e iOS. A denúncia pode ser sigilosa.