Após cobrança dos bancários, Fenaban apresentará proposta de protocolo mínimo de segurança contra a pandemia
Publicado em: 14/04/2021

Em reunião realizada na última segunda-feira, 12 de abril, entre o Comando Nacional dos Bancários e os representantes da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) os bancos se comprometeram a apresentarem uma proposta de protocolo mínimo de segurança contra a covid 19. A reunião discutiu medidas de proteção da categoria diante do crescimento do contágio da Covid 19.
“Acertamos que vamos fazer um protocolo nacional mínimo, fundamental nesse momento de agravamento da pandemia. É importante que os bancos padronizem seus protocolos. Como até agora não havia clareza de um padrão, acabava ficando nas mãos dos gestores as medidas de proteção.
Com um protocolo nacional, podemos analisar na ponta, nas agências, se tudo isso que estamos conversando está sendo aplicado”, avaliou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, coordenadora do Comando.
Outro ponto cobrado dos bancos foi a necessidade de uma higienização pelo menos semanal das unidades. Os representantes da Fenaban concordaram que esse procedimento pode ser acrescentado no protocolo mínimo a ser discutido. Também consideram inadmissível que clientes tentem entrar nas agências alegando que precisam de atendimento rápido por estarem contaminados, conforme relato de fato ocorrido em uma agência bancária.
Embora os representantes da Fenaban garantam que os bancos orientam os gestores a não realizar visitas externas, dirigentes do Comando lembraram que o mais adequado não é uma orientação, mas a proibição das visitas durante a pandemia. Também foi cobrado que os bancos devem ter um acompanhamento das sequelas de funcionárias e funcionários que retornaram ao trabalho após superarem o adoecimento pela Covid.
No início da pandemia, centenas de bancárias e bancários de grupos de risco foram afastados de suas atividades presenciais, mas não receberam atividades remotas. “Tem gente do grupo de risco que está um ano em casa e que podem ter problemas na renovação do acordo. Nossa preocupação é que tem que arrumar atividade para essas pessoas que estão em casa acumulando horas para compensar futuramente”, destacou a presidenta da Contraf-CUT. Os representantes da Fenaban se comprometeram a discutir o tema.