A mobilização para a Campanha Nacional da categoria bancária vai começar

Publicado em: 22/02/2024
A mobilização para a Campanha Nacional da categoria bancária vai começar

A data-base dos reajustes salariais, vales refeição e alimentação, valores da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e tantos outros direitos previstos na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) das bancárias e bancários é somente em 1º de setembro. Mas, as entidades sindicais já estão se organizando para mobilizar a categoria para a Campanha Nacional dos Bancários 2024.

Para Juvandia Moreira, presidenta da Contraf-CUT, coordenadora do Comando Nacional dos Bancários e vice-presidenta da Central Única dos Trabalhadores (CUT), a mobilização precisa ser vista por dois enfoques: O primeiro é de organização e agitação da categoria, que é de responsabilidade das entidades de representação sindical, desde o âmbito local (os sindicatos), estaduais ou regionais (as federações) e nacional (a Contraf-CUT e o Comando Nacional dos Bancários).

Mas sem a união e participação das bancárias e bancários, que é a segunda parte, as entidades podem fazer muito pouco. “É importante que os sindicatos e seus dirigentes estejam presentes em suas bases, em cada agência e departamento administrativo dos bancos. Mas, para lutar pela resolução dos problemas que afligem a categoria e pela valorização do trabalho bancário, é preciso que cada trabalhadora, cada trabalhador também esteja antenado nas questões que são apresentadas pelos sindicatos e participe das atividades propostas. Com organização, união e participação de todos somos mais fortes! E podemos alcançar grandes objetivos desta maneira”, salientou Juvandia.

A agenda da Campanha Nacional passa pela Consulta Nacional, os encontros nacionais específicos de trabalhadores de cada banco (de 4 a 6 de junho) e a Conferência Nacional dos Bancários (de 7 a 9 de junho), quando será organizada e redigida uma minuta de reivindicações que será entregue à Fenaban, ainda em junho, para que as negociações se iniciem em julho e, se possível, se consiga chegar a uma proposta de acordo com os bancos antes do final de agosto. Esta proposta é levada para aprovação pelas bancárias e bancários em assembleias em todo o Brasil e, se aprovada, seja assinada para que se torne a nova Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria.