A balbúrdia do horário de atendimento bancário
Publicado em: 04/11/2021

Desde a última segunda-feira, 1º de novembro, os bancos já poderiam retornar ao horário normal de atendimento (10h às 16h), em função da flexibilização das medidas de prevenção à Covid-19 pelos governos estaduais e municipais, a medida que avança a vacinação da população.
No Brasil pouco mais de 50% estão vacinados com as doses necessárias (uma ou duas doses, dependendo da vacina). Com 100 milhões de pessoas totalmente imunizadas, o país é o 60° do mundo proporcionalmente à população total, atrás, inclusive, de outros países da América Latina, como Argentina, Chile, Uruguai, Equador, El Salvador e Cuba. Em números absolutos é o 4° que mais vacinou, porque tem uma população maior do que a maioria das nações.
No período do auge da pandemia, os bancos tiveram seu horário de funcionamento reduzido, passando a ser das 9h às 14h. Para surpresa dos bancários e dos clientes, a Febraban (Federação Brasileira dos Bancos) informou que cada banco adotará o seu próprio horário de atendimento ao público, “de acordo com suas características e estratégias internas”. Desta forma não haverá um horário padronizado, ou seja, cada instituição financeira adotará o horário de atendimento que melhor lhe aprouver.
Os sindicatos criticam a decisão unilateral dos bancos, sem dialogar com os bancários e criticam também o fato de os bancos forçarem uma barra para os clientes utilizaram os canais digitais, fechando unidades físicas e demitindo funcionários em massa. O Itaú chegou a divulgar uma nota informando “que orienta os clientes a priorizarem os canais digitais para efetuar operações que podem ser feitas dessa forma, como pagamentos de títulos e boletos, solicitação de segunda via de cartão, entre outros serviços”.