2024 – Ano de Campanha Nacional da Categoria Bancária

Um novo ano se inicia e com ele sempre vem o sentimento de esperança, de realizações de sonhos e novas conquistas. Para a categoria bancária isso não é diferente. No dia 31 de agosto vence nossa Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), ou seja, é nesse ano que devemos lutar e cobrar o reconhecimento por todo nosso trabalho e dedicação. É o ano de garantir direitos e realizar novas conquistas.
A categoria bancária é a única no Brasil que possui uma CCT unificada e nacional. De Norte a Sul e de Leste a Oeste, cada bancária e bancário possuem os mesmos direitos, sem distinções. Nossa última minuta de reivindicações tinha 89 páginas e 133 artigos e nossa atual CCT possui 66 páginas e 91 cláusulas.
Mas, para chegar a esse ponto, foi necessário muita organização, responsabilidade, mobilização e luta. A campanha nacional começa muito antes do fim da vigência da CCT. O calendário é extenso, passando por muitas reuniões, mesas de trabalho, dias de luta, encontros estaduais, congressos por banco e, por fim, pela conferência nacional, onde bancárias e bancários de todo Brasil se reúnem para definir a minuta da pauta de reivindicações da categoria que é entregue à Fenaban (Federação Nacional dos Bancos).
O calendário nacional aprovado considera a realização da 26ª Conferência Nacional dos Bancários, os congressos dos bancos públicos, os encontros dos bancos privados e o prazo para da Consulta Nacional, conforme pode ser visto abaixo:
- 22 de abril: Início da Consulta Nacional dos Bancários;
- 4 a 6 de junho: Congressos de Bancos Públicos - 34º Congresso Nacional dos Funcionários do BB (CNFBB) e 39º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa (CONECEF);
- 6 de junho: Encontros Nacionais de Bancos Privados;
- 7 a 9 de junho: 26ª Conferência Nacional dos Bancários.
Nós, da diretoria do sindicato, pedimos a todos vocês uma única coisa: PARTICIPAÇÃO. A participação de vocês é essencial para que essa história de união mobilização, resistência, lutas e conquistas, continue existindo.
A Necessidade do Sindicato, por Bertolt Brecht (dramaturgo e poeta alemão):
Mas quem é o sindicato?
Ele fica sentado em sua casa com o telefone?
Seus pensamentos são secretos?
Suas decisões desconhecidas?
Quem é ele?
Você, eu, vocês, nós todos.
Ele veste a sua roupa, companheiro, e pensa com a sua cabeça.
Onde mora é a casa dele e quando você é atacado, ele luta.
Mostre-nos o caminho que devemos seguir e nós seguiremos com você.
Mas não siga sem nós o caminho correto.
Ele é, sem nós, o mais errado.
Não se afaste de nós.
Podemos errar e você ter razão, portanto não se afaste de nós!
Que o caminho curto é melhor do que o longo, ninguém nega.
Mas quando alguém o conhece e não é capaz de mostrá-lo a nós,
de que serve a sua sabedoria?
Seja sábio conosco!
Não se afaste de nós!